sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SE, APENAS SE.

SE, na nossa gramática, pode ser Partícula Apassivadora ou, ainda, Índice de Indeterminação do Sujeito. Mas o SE ultrapassa os limites gramaticais e deixa de ser uma palavra pequena e passa a ter grandes consequências na nossa vida.

Quem nunca ficou pensando:

1 - Como seria SE eu tivesse dito tudo o que queria dizer?
2 - Como seria SE eu não tivesse dito tudo o que disse?
3 - Como seria SE eu tivesse feito o que deveria fazer?
4 - Como seria SE eu não tivesse feito o que fiz?
5 - Como seria o mundo SE todos fossemos iguais? (há respontas fundados na psicologia e na antropologia)
6 - Será que SE eu tivesse estudado um pouquinho mais eu teria passado? (todo mundo já pensou essa)
7 - Será que SE Dunga não fosse o técnico da seleção teríamos sido campeões do mundo? (eu acho que sim viu) (risos)
8 - O que seria da internet SE não houvesse o Google? (seria complicado achar as coisas hehehehe)
9 - Como seria SE houvesse só uma religião no mundo? (acho que não teria aquelas pessoas tocando a campainha de nossa casa nos finais de semana) (o oriente não viveria sob aquela tensão)
10 - Como seria SE Adão e Eva não tivessem pecado? (acho que o mundo seria sem graça) (risos)
11 - Como seria SE Jesus não tivesse existido?
12 - O que seria dos Egípcios SE Moíses não tivesse aberto o Mar Vermelho? (acho que nem nadando eles chegariam à terra prometida) (risos)
13 - O que seria de meu blog SE você não tivesse lendo meus textos?
14 - O que você estaria fazendo SE não tivesse lendo esse texto?
15 - SE você fez a leitura, por que não comenta?

domingo, 1 de agosto de 2010

A VELHA INFÂNCIA

Em um belo dia, desses que a gente para e pensa nas coisas que já fez, lembrei-me da minha época de infância, das ocupações (assistir desenhos), dos brinquedos, das brincadeiras, não apenas disso, mas, principalmente dessas coisas já citadas.

Fazendo comparação com minha fase de infância, com a mesma fase de meus primos, em momentos distintos, vejo o quanto é rápido o dinamismo da sociedade e o quanto é acelerado essa variação de comportamento nesse determinado momento da vida.

Recordo-me que, ao ligar a Tv nos programas infantis da minha época, me deparava com desenhos do tipo: Thunder Cats, Caverna do Dragão, Jaspion, Jiraya, Changeman, Familia Dinossauro (não é a mamãe rsrsrs), Tv Colosso (quem nao se lembra de Priscila?), entre outros que se eu for citar todos vai ser o texto todo só mencionando os desenhos.

E os brinquedos? Inesquecíveis. Quem nunca teve o prazer de brincar com um Atari? Claro que o PlayStation é muito melhor, muito melhor mesmo. Mas qual a criança, da minha geração, nunca se divertiu com o pirocóptero? Comando em ação? E o Iô-iô? O bambolê? A mola maluca? (estes ultimos para as meninas), não citarei mais para não prolongar a nostalgia.

As brincadeiras eram o que reunia toda a molecada das ruas proximas. Jogar bola na rua, brincar de garrafão, bandeirinha garriô, dono da rua, esconde-esconde, gato mia, fantasma, eram tantas que se mencionar todas elas a saudade acentua.

Hoje em dia vejo as crianças assistindo desenhos totalmente diferentes do que passavam na minha infância, hoje nada educativo, brincando apenas nos quintais de casa, presos a uma tecnologia que os isolam de contatos com outras crianças. Vejo meus primos passarem o dia na frente de um computador jogando um tal de HABBO, já passam horas e horas  no MSN e ORKUT, fazendo tanto o que é o que eu não sei.

Vejo que cada dia mais aquele espírito infantil vai sendo transformado e vai acabar se perdendo ao passar do tempo.

Espero poder ainda ver as crianças serem realmente crianças