quinta-feira, 16 de setembro de 2010

JUSTIÇA E IMPUNIDADE

Temos arraigado como conceito de JUSTIÇA, algo em conformidade com o DIREITO, mas será que o direito é sempre justo? Quando menciono DIREITO me dirijo ao Poder Jurisdicional prestado pelo Estado, já que o mesmo, sabiamente, vetou a justiça feita pelas próprias mãos. 

Podemos mencionar justiça como sendo, também, uma virtude moral que inspira o respeito dos direitos de outrem e que faz dar a cada um o que lhe pertence. Reflito a respeito e indago: Será que realmente é dado a cada um o que lhe pertence? 

Quando escultamos alguém falar em IMPUNIDADE nos vêm a ideia de uma falta de castigo devido, uma falta de punição ou quando uma sanção não corresponde com as expectativas de quem espera uma JUSTIÇA.

Tendo como base o filme Código de Conduta e as proposições supramencionadas, podemos extrair que a JUSTIÇA e a IMPUNIDADE estão ligadas ao sentimento de quem busca por justiça. Sabendo que, quando um dos fatores existe - justiça ou impunidade - o outro subsistirá. Versando, também, que o sentimento de quem procura por justiça ou um direito não será sempre o mesmo daquele que faz a justiça ou promove o direito.

Aferimos do filme, outrora já citado, e com base no tema proposta para a dissertação, que nem sempre o procedimento utilizado à obtenção de JUSTIÇA vai trazer consigo a JUSTIÇA esperada por quem a busca. Algumas vezes, como aconteceu no filme, pode pairar sob o campo do justo o ar do impune, o que acarreta uma impressão de um sistema judiciário falho.

As perguntas feitas ao decorrer do texto não foram por mim respondidas para que pudesse levar as reflexões diversas e que se possa, através do construtivismo, alcançar um entendimento a respeito.

Fica aqui a indicação do filme CÓDIGO DE CONDUTA.